domingo, 10 de outubro de 2010

Cheiro de Morte

Num dia negro olhos de sangue se destacam
Na sua mente o rancor domina seus sentimentos
Perante armas o julgamento é feito
Só sangue, ódio, carnificina, genocidio
Cabeças rolam, corpos multilados, dor em todos os lados
Um tiro de calibre 12 na sua cara sacía minha sede
O vermelho se espalha, decaptação, putrafação, coração necrosado !
Trabalho negro, ritual maléfico
Sentimento diabólico, a morte é meu remédio...
O dia se torna escuro, a noite é eterna,
pesadelos em meio a todos...
Se tornam reais seus maiores medos .
Mulheres estrupadas e dacaptadas
Homens em pedaços e empalados
A violência é muito forte aos seus olhos,
O suicidio é próximo...
Árvores de gente morta,
Enforcadas, esfaqueadas, fusiladas
O cheiro podre de morte sufóca ...
Cheiro de morte !
Possessões descontroladas !
O inferno se levanta,o inferno me escolhe...
Cheiro de Morte !
Caos, sangue, o mundo em seu funeral ...
O cheiro de morte sufóca !


Gabriel Borges.